segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Comunicando: Pâmela Franco

“Quem sabe ainda sou uma garotinha, esperando o ônibus da escola (...)” Não, não sou, prazer sou Pâmela Franco, mulher de fibra, negra, filha coruja, irmã presente, namorada companheira, adoro organizar e liderar. Sou apaixonada em ser mulher, sou vaidosa, amo me cuidar, gosto de roupas bonitas, e não vivo sem meu salto alto. Adoro festa, receber amigos, cozinhar, decoração, viajar com a grande família, amo planejar e organizar cada confraternização com zelo e carinho, faz parte dos meus planos uma casa linda e com filhos, na qual meu marido eu nos dedicaremos por igual, para o bem e felicidade de todos. Contudo, essas são apenas algumas das coisas o que eu gosto de fazer, e NÃO O QUE TENHO que fazer apenas por imposições sociais sexistas, e muito menos é as únicas coisas que tenho para oferecer ao mundo. Advogada militante, acostumada a ser praticamente a única negra nos lugares onde frequento em especial o profissional, convivo e sobrevivo ao preconceito tipicamente brasileiro em cada espanto ao verem uma mulher negra, ocupando um local diferente dos serviços braçais, a cada “elogio” no pasmo de como sou negra e bonita poderia ganhar o título de “Deusa da Beleza Negra”. Sou inconformada com os preconceitos e sub julgamentos que a mulher negra passa diariamente, firme e direta em minhas opiniões e escolhas, ao analisar ao longo dos meus curtos 26 anos, percebo as minorias existentes vejo que me enquadro na maioria delas, mulher, negra, pobre (por enquanto), não posso me calar frente a todos os problemas existentes e vivenciados, nascida na atual Constituição carrego o sonho que podemos mudar o cenário atual, e para tanto, temos que contribuir, então surgiu à ideia do nosso blogue, espaço para debater, trocar experiências, estudar, e estudar muito, e ai vamos conversar?
               

Dialogando: Elaine Ramos

Olá sou Elaine Ramos, professora, mineira, uma pisciana que tem seus sonhos, que gosta e cultiva seu imaginário, que vive em uma busca constante de seu ‘eu’ e de transformações para a sociedade em que vive. Adoro me jogar por esse mundão. Apaixonada por viagens, esportes, música, filmes, amigos e familiares, através dessas paixões trago comigo a vontade de refletir e dialogar sobre as mais variadas questões acerca dessa sociedade a qual pertencemos.



Refletindo: Nayara Rodrigues

Olá, Sou Nayara Romão Rodrigues, 23 anos, Negra, graduada em Ciências Contábeis, funcionária pública, concurseira, filha, namorada e companheira. E de primeira mão Neguinha Metida, isso mesmo: esforçada, inquieta; às vezes dura, crítica, revoltada e brava; mas também reflexiva, que fala muito e sobre tudo.
Seremos sempre colocados em situações que muitas vezes são dadas como normais e que são assim " desde que o mundo é mundo", mas mesmo com essa pré-concepção as mesmas situações muitas vezes constrangem, incomodam, humilham não só nós, mas muitas pessoas à nossa volta e em qualquer lugar que se tome conhecimento.
Fui criada em um meio que me permitiu construir meus pensamentos para uma reflexão crítica, mas vi que entender as situações sociais e econômicas pelo que os outros passam ainda não é possível para todos. Para isso é necessário conhecer a opinião alheia, apresentar pontos ainda não refletidos pela maioria, trocar argumentos. Assim, Vamos conversar ?

Expondo: Marianne Costa

Sou Marianne Costa, filha, namorada, advogada, parda, curiosa, observadora, feminina e feminista, periférica, as vezes indignada, crítica e curiosa.
Minha maneira de ver o mundo, minhas origens, a formação em direito e o dia a dia agitado e rodeado de pessoas tem me permitido analisar e tentar decifrar o porquê de inúmeras situações. As vezes me pego divagando sobre como ainda nos dias atuais as mulheres  se julgam inferiores aos homens; a existência de diferenças sociais são tão severas; o porquê de discursos de igualdade e valorização das pessoa não conseguirem apoio popular; a influência do poder econômico no judiciário, no executivo e no legislativo, os inúmeros tipos de preconceito (as vezes sou eu quem tenho que me corrigir num pensamento preconceituoso), essas e outras inúmeras questões muito me afligem.

Raras as vezes encontro espaço em meus círculos de convivência para conversar sobre essas inquietações,  sinto necessidade de muito mais diálogo, troca de experiências, conhecimentos e argumentos, vamos conversar?

Relatando: Márcia Helena

Meu nome é Márcia Helena Bernardes Romão;  pra uns Márcia, outros Marcinha e pra duas lindas realizações:mãe. Sou maquiadora, manicure, depiladora, design de sobrancelhas, cabeleireira, dona de casa, bordadeira,  trabalho com artesanato, leitora, viciada em filmes, estudante de tudo, negra, solteira, terapeutizada, com curso superior em Decoração de Interiores.
   Alma livre de artista criada em uma sociedade machista e capitalista. Sendo tão feminina e reservada ,como passar tantas questões idealistas sobre a posição da mulher na sociedade.
   Me deparei com muitos preconceitos e limitações,  que hora calava, hora brigava. Mas vejo na juventude uma visão clara e  mais fácil de conquistas. As temáticas femininas e feministas gera questões controversas de poder, política, gênero, desigualdade, violência, sonhos, liberdade, sensualidade, amor..."ser ou não ser".
   Então surge um círculo de idéias que se completam, que debate, que se reconhece e se afirma.
   Hoje eu com prazer me apresento. Amo ser mulher, cada detalhe que observo, cada trabalho que faço com carinho. Sou assim e você?  Vamos conversar?

Revelando: Bruna Rodrigues

    Sou a Bruna Rodrigues, natural de Uberlândia/MG, tenho 21 anos de idade, sou autêntica, sincera, amiga, companheira, auto – critica negra, romântica, buscando sempre o amor próprio e a autoconfiança. Sou técnica de segurança do trabalho e graduanda em engenharia civil.
    Apaixonada por filmes, pela natureza e pela vida. Indignada com algumas situações que já presenciei ou vivi de pré-julgamento ou preconceito. Tornei-me uma feminista em eterno processo de aprendizagem!
     Então surgiu a necessidade de termos um espaço onde podemos mostrar um pouco mais das nossas experiência , das nossas dificuldades, e das nossas superações, onde buscamos sempre ter uma visão diferente para as pequenas “GRANDES” coisas da vida. Então Vamos Conversar?